domingo, 1 de fevereiro de 2009

Paladar, pernas e patifarias


Enquanto uns estão atolados de trabalho, outros
arrumam pernas para se coçarem.
Acho que o négocio agora é comer bastante e esperar
ser contratado por um time sem noção.

Rabada R$20,00
Rodízio e Buffet completo R$40,00
Rapadura R$ 10,00
Sair de balada para se promover ás custas de pernas alheias. não tem preço.
Para as outras coisas, Salve o Corinthians!!

Wacinom

Leitura coletiva das polêmicas


Por Paula Cabral
Blog de Paula Cabral

Dividi meu jornal. Enquanto lia a matéria sobre a vitória do Palmeiras (5×1) em cima do Real Potosí da Bolívia, mais dois rapazses liam a sobre o Ronalducho e mais polêmicas com relação a ele. Primeiro o pedido de pagamento feito para o Corinthians (eca!) e depois o caso das coxas empuleiradas em seu ombro em uma boate (quem é que fala boate ainda, só a imprensa).

A mulher das pernas, desconhecida até eu sair de casa ontem de manhã, deu uma entrevista para o Hoje em dia da Record (é claro!). Mas como ter certeza de quem é a dona da perna? Procura alguma marca, faz um concurso Pernas sobre Ronaldo, sei lá! Minha irmã disse que ela levou o vestido para provar que as pernas eram dela. Grande merda, vai?!

Mas que tudo isso é uma palhaçada, isso é! Que imprensa bosta, não?! O pior é que, sabendo como a imprensa é, esses jogadores high top master big MTHFCK blasters ainda ficam arranjando sarna para se coçar. São um tanto quanto burrinhos, não acha?

Ontem teve show do Damien Rice (foi lindo! subi no palco e fiquei pertinho dele) e disse que escreveria sobre o James Blunt, porém, não deu tempo. Mas e agora, o que você fará? A resposta é: escreverei sobre os dois shows, além de colocar as fotos no Flickr e os vídeos no Youtube, isso dos dois shows, certo?

Recomendo os dois textos e todos os registros… Agrademmmmmm (estilo Sílvio Santos)!

OBS: Tô com a mão esquerda estragada e arranjei um roxo na perna direita. Estranho, não? Será que foi na subida e descida do palco do Damien? Fofíssimo!

OBS2: Deixa eu escrver bem baixinho aqui para São Pedro não ler! Hahaha… ele tá meio que se dando mal comigo, tá até apelando. Agora mesmo começou a chover e tá um puta sol lá fora… Mas ele não me pegou e eainda tirei foto disso. Hehehe…

OBS3: Chega de papo furado e mãos à obra. Já volto!

em 31/01/2009

Puramente


Expressas a ânsia

Contida em minhas
ruas distraídas.
Expressas o passar
de todos diante
dos meus quereres
inóspitos.
Expressas simplesmente
o que não consigo escrever.
Simples assim:
Espresso e Puro.
Wacinom



Eu atropelo reticências com vírgulas desesperadas porque quero que você saiba, que você veja, que você guarde tudo o que é meu


Por Desirée Furoni
Espresso e Puro

Eu fico na ânsia de te contar sobre as coisas que eu aprendi ao navegar
por outros mares. Tenho vontade de te mostrar o que sempre foi só meu.
Queria que você fosse comigo nos lugares que eu amo e onde enterrei
alguns segredos. É, queria te levar até o meu esconderijo e queria te
mostrar um casal de peixes - grandes e coloridos - que só existe em um
lago do mundo. E eu faço de conta que só eu sei onde eles ficam. Queria
te levar até uma trilha que eu descobri e que conduz até o lugar mais
lindo que existe. E eu faço de conta que só eu botei os meus pés lá. Às
vezes eu passo pelos locais onde as pessoas em volta estão com vendas
nos olhos e caminham bem rápido e acho que você conseguiria enxergar
o que eu enxergo. Queria que você ouvisse as músicas que só eu
conheço. Dá vontade de te chamar para brincar com os gatos das ruas.
Porque eu acho que você também entende todos eles. Ou faço de conta
que é assim. Jogo uns confeitos na realidade - talvez você nem se importe
com nada disso. Talvez você não ache os peixes a coisa mais incrível que
já viu. Talvez você não goste de andar a pé no meio do mato. E até já
conheça a minha Shangri la. Pode ser que para você ela seja só mais um
lugar neste mundo grande demais, onde o tempo passa rápido demais
e onde nós nos perdemos um do outro a todo o momento porque descemos
dos vagões em estações opostas, caminhamos em direções diferentes, o
seu ônibus não me leva para casa, as nossas marginais e as nossas
pontes não são as mesmas e as avenidas por onde seguimos sequer se
cruzam, mas em algum instante passaremos pelas pegadas, sentiremos
uma tristeza absurda e deixaremos recados talhados à lâmina pelos
troncos das árvores ou rabiscados pelos muros na esperança que sejam
lidos e compreendido na fração de segundo que dura um cruzamento com
o farol verde, então um de nós entrará numa contramão qualquer em
busca do outro, sem vontade de se perder por aí sozinho de novo e de
novo e de novo - mesmo que, juntos, estejamos sempre perdidos. O
mundo é grande demais. Ou talvez você prefira caminhar bem rápido
pelas ruas por onde meu sangue corre bem quente enquanto meus passos
são lentos. Sei lá. O mais duro seria descobrir, depois de tudo, que você
espanta os gatos vira-latas que cruzam o seu caminho.